Um black bloc é uma tática usada por manifestantes anticapitalistas que usam roupas pretas, máscaras de esqui, cachecóis, óculos de sol, capacetes de motocicleta com estofamento ou outros itens de proteção e ocultação do rosto. A roupa é usada para ocultar a identidade dos usuários e dificultar processos criminais, dificultando a distinção entre os participantes. Também é usado para proteger seus rostos e olhos do spray de pimenta, que é usado pela polícia durante protestos ou distúrbios civis. A tática permite que o grupo apareça como uma grande
massa unificada. Os participantes do Black Bloc são frequentemente associados ao
anarquismo,
anarco-comunismo, comunismo,
socialismo libertário, antifascismo ou movimento antiglobalização.
A tática foi desenvolvida na década de 1980 nos protestos do movimento autonomista europeu contra despejos de posseiros, energia
nuclear e restrições ao aborto, além de outras influências. Os black blocs ganharam maior atenção da mídia fora da
Europa durante os protestos da OMC em Seattle em 1999, quando um black bloc danificou propriedades de várias
multinacionais. A
diversidade de táticas é um fenômeno em que um movimento social faz uso periódico da força para fins disruptivos ou defensivos, ultrapassando os limites da não-violência, mas também parando aquém da militarização total. Refere-se também à teoria que afirma ser esta a estratégia mais eficaz de desobediência civil para a mudança social. A
diversidade de táticas pode promover táticas não violentas, ou resistência armada, ou uma variedade de métodos intermediários, dependendo do nível de repressão que o movimento político está enfrentando.